terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Minha morte secreta.


Sempre acharam que dentro de mim morava uma rosa, rosa clara, delicada.
Pois bem que achem, acho melhor assim, alguém aí sabe o que se passa dentro de mim?
Dentro de mim corre sangue:
Jorra!
Não, ele não é Rosa cor de ternura!
Nem Azul cor de cortesia.
Não sei bem a cor que ele tem, só sei que eu o sinto.
Mas sei disfarçar, eu disfarço e minto: é fácil guardar.
Ontem, eu o omiti, mas hoje, eu quero falar sobre ele.
Ele não é meu (de)lírio.
Pode até ser que seja um licor.
Eu já o bebi.
Assim de corpo inteiro.
Mas ele não sabe o que e senti. Senti o vermelho.
Naquele momento ele não viu em mim ternura, nem cortesia.
Viu a pele branca nua, e sentiu o vermelho tanto quanto eu.
Eu queria finjir, tentei eu juro.
Mas ele percebeu, ele é esperto, tão esperto quanto eu.

4 comentários:

Fred disse...

Muito bom!!!!!!! Somos da mesma cidade e pelo jeito gostamos muito de escrever também...

Bah. disse...

Lindo! *-*

Alécio Marinho disse...

Muito bom seus escritos.
Parabéns!

D u d e disse...

maravilhoso .-.