quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Eu sinto saudades do inverno. Do orvalho de manhãzinha, da jaqueta de couro surrada que ele usava todas as noites. De esquentar o café ao ver o pôr do sol, que quase não aparecia, devido a densidade das nuvens. Sinto falta daquele abraço terno que ele me dava ao chagar do trabalho com as botas sujas de barro. De esquentar a água, pra ele descansar os pés. De esticar o cobertor sobre o orvalho e olhar o luar e as estrelas com olhos de criança. sentir o sereno cair no meu rosto, ver a lua iluminando um lado inteiro do planeta. Penso hoje, que esta lua deve iluminar ele também. A mesma que me ilumina. Eu tentaria te convencer a deidar sobre meu orvalho denovo...

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