quinta-feira, 5 de novembro de 2009


Eu gosto, tenho que adimitir.
De quando ela ascende um cigarro olha nos meus olhos e diz "como somos parecidas"
Gosto de ver ela vociferar contra mim:
"Pare de descascar legumes, pegue uma caneta e escreva"
Queria que ela soubesse que somos pessoas diferentes com sentimentos iguais.
Vivenciamos situações parecidas.
Não tememos a sentimentos que sabemos que são impossiveis de se sentir.
Temos um coração selvagem.
Vivemos cada pecado que o corpo humano tem que viver para se tornar humano de verdade.
Temos em mãos uma caneta e uma vontade de fugir do mundo.
Uma vontade que vem de dentro, o dentro que desconhecemos.
Gosto do seu sotaque , de como ela diz "Quando eu escrevo eu morro"
E eu morro quando eu leio teus lábios...

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