segunda-feira, 7 de julho de 2008



Sentado á mesa com um café em mãos
Penso...
não na vida...
sim no modo de viver


meia-noite e quatro,
o relógio grita em meu peito
como pode alguém não ver o tempo passar?!
deixar de ver beleza nas coisas
E jogar fora toda uma infância
Pela janela do sexto andar


Meu Deus! como posso olhar para os outros como seres comuns!?
eles são...
Para mim, novidade
até hoje não canso de olhá-los
como estranhos nas entranhas do mundo
Seria a rotina, meu Deus!
O fanatismo pelo deus santo e aclamado
não tão igual ao meu


sorrisos emplástificados
sonhos...
Existem!?
coexistem?!
Realidade!
Talvez eles á entendam!
Talvez ela seja utópica
Estáticamente movimentada...


E eles nem se perguntam pra onde vão os sonhos
Pra onde vão os Cânones descançar
E ela, agora, onde estará?!
Junto destes
que lhe lerão poesia
lhe farão cantigas
para aclamar
para sonhar


E estes não acontecem
em um só lugar
estão aqui, ali, colá
como é possível desviar?
não há como descançar
Com estes que meus pés querem agarrar


E a vida nem tinha começado.
que pena, meu Deus!
que pena!

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